A G.L.S.F. - Federação Portuguesa


A Grande Loge Symbolique de France - Federação Portuguesa propõe um caminho de reflexão e despertar associado a um ideal de fraternidade. A Obediência Tradicional, convida a aprofundar o conhecimento de si mesmo, em vez do outro: « conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses» Sócrates. 

A G.L.S.F. - Federação Portuguesa floresce sob valores da laicidade republicana, segundo os princípios enunciados pela Declaração dos Direitos do Homem. As liberdades públicas que daí advêm constituem a condição indispensável à conquista do Franco Maçom, para a sua liberdade de consciência. O Franco Maçom é um homem livre, fiel aos valores da tolerância, da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Ele inscreve-se num campo de pesquisa ética, simbólica e esotérica. Para preservar a harmonia entre os seus membros, os trabalhos em Loja excluem toda controvérsia religiosa ou política. 

A G.L.S.F. - Federação Portuguesa pratica o Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraim. Nascido da tradição dos antigos mistérios, este rito está empregnado de percepções, da força moral e da disciplina do antigo Egipto e das sociedades iniciáticas da baía mediterrânica. Ela faz menção a um Princípio Criador, o Grande Arquitecto do Universo numa concepção espiritual livre, não religiosa e adogmática. 

A G.L.S.F. - Federação Portuguesa reagrupa Lojas masculinas, femininas e mistas, que trabalham em Portugal desde Abril de 2008, sob a coordenação do Soberano Santuário Internacional. Ela está estruturada em graus maçónicos. As suas Lojas azuis, do primeiro ao terceiro grau, trabalham essencialmente o simbolismo e a filosofia. Os Altos Graus, a partir do quarto grau, dão acesso a pesquisas filosóficas e herméticas, espiritualmente mais avançadas. No topo da pirâmide, o Soberano Santuário Nacional de cada país, é o guardião do Rito vela pela coerência da demanda iniciática da Ordem.



Memphis Misraim - O Verdadeiro Espírito do Rito                    

Apresentado e iniciado no Rito Antigo 0 Primitivo de Memphis-Misraim, colocas o pé no caminho de Tradição, do respeito pelos valores humanistas e da tolerância. 

Este Rito carateriza-se por uma busca interior na sua essência da velha tradição iniciática: sob uma orientação espiritualista e deista, tendo por vocação conservar e transmitir a reflexão filosófica, os símbolos do antigo Egipto e das diferentes correntes que marcaram a nossa civilização (hermética, gnóstica, cabalística, templária e rosa+cruz) sendo uma busca de livre reflexão para a melhor compreensão de si mesmo e da humanidade. 

Tal é o espíríto da Maçonaria de tradição, que entende haver em cada acto o visível e o invisível, o positivo e o negativo, e um presente fugidio, ou mesmo inexistente, trazendo consigo a semente do seu futuro.

Homem, tu tens dois ouvidos para ouvir o mesmo som, dois olhos para perceber o mesmo objecto, duas mãos para executar a mesma acção. Do mesmo modo, a Ciência Maçónica, a Ciência por excelência, é esotérica e exotérica. 

O Esoterismo constitui o pensamento; o exoterismo, a estrutura. 

O exoterismo transmite-se, ensina-se e dá-se. 

O esoterismo não se transmite, não se ensina, nem se dá: ele vem do ALTO.

Os Franco-maçons deste Rito são convidados a reflectir. É proposto uma aprendizagem e uma metodologia fundados sobre o conhecimento dos símbolos, instrumentos vivos que, numa dinâmica constante, recolocam em questão o conhecimento já adquirido. Assim, segundo a tradição do Rito, o Maçom "talha a sua pedra" continuamente, para afinar a sua percepção e desenvolver o seu discernimento. 

Ele dirige-se ao interior de cada um, numa rica experiência intimista e individual que, por ressonância, modifica o exterior fazendo evoluir os seus conceitos e a sua visão do mundo, pois está comprometido com a maior aventura possível, a conquista de si próprio.


FRANCO-MAÇONARIA

Uma Escola de Iniciação


História e Origens

É útil e importante conhecer a filiação institucional da qual a Franco-Maçonaria é o resultado e a continuação.

Todos os historiadores, pesquisadores e comentaristas concordam em dizer que a Franco-Maçonaria tem as suas origens nas Confrarias de Construtores das grandes catedrais europeias da Idade Média.

Essas Confrarias tinham íntima ligação com a Ordem do Templo. Não só acompanharam os Cavaleiros Templários como corpo de ofício especializado, encarregado das construções e fortificações, como, após a dissolução e extinção da Ordem do Templo, decretada pelo Papa Clemente V em conivência com o Rei de França, Filipe O Belo, serviram de abrigo a muitos Cavaleiros que, em seu seio, se refugiaram. Dessa forma, a ligação da Maçonaria com a inspiração dos princípios da Ordem do Templo confundem-se de forma inegável, não apenas na qualidade de iniciadora, mas também como depositária das principais tradições.

Essas associações construtoras ligadas aos Templários eram herdeiras das Corporações de Bizâncio que, por sua vez, tiveram origem nos collegia romanos, especialmente os tignarii, carpinteiros e construtores de casas, criados pelo rei Numa, por volta de 715 antes da nossa era. Mas, vestígios de agrupamentos profissionais, particularmente de construtores, levam-nos aos gregos - heterias, dionisianos - e até aos egípcios.

Após a queda de Roma ocorreram muitas perturbações na ordem social e o que restou das Confrarias integrou-se nas Ordens Monásticas que, então, multiplicavam-se no mundo cristão. Os fortes muros dessas instituições ofereciam um refúgio seguro para a manutenção da tocha das artes e ciências, e permitiram aos Construtores escapar da repressão e circularem com liberdade. Assim, construíram igrejas e monumentos nos séculos VI e VII. Aos poucos, a crescente paz da segurança material e a migração dos artífices permitiram que as fraternidades de Mestres Construtores se reagrupassem.

Cada Corporação tinha uma sede na qual os artífices se reuniam em determinados dias para confraternizar, unidos por sentimentos de intensa solidariedade. Aí, presididas pelo Mestre da Confraria, também se faziam refeições em comum cujo sentido religioso era incontestável. Os Segredos da Arte de Construir eram transmitidos e zelosamente guardados. A sua reputação como Construtores fê-los serem requisitados pelos nobres da época.

Para os Antigos Construtores, todos os actos da vida estavam permeados de significado religioso. O trabalho tinha um carácter sagrado porque simbolizava a criação dos seres e das coisas pela Divindade. Desse modo, eles trabalhavam nos canteiros ou nas Lojas, onde somente pessoas da profissão eram admitidas, e os segredos da Arte de Construir eram transmitidos de Mestre a Aprendiz. Mas não era apenas isso, porque as imponentes catedrais foram e ainda são o Verdadeiro Livro Esotérico da Sabedoria no qual os Mestres daquele tempo inscreveram, ocultos nos símbolos, o Conhecimento herdado dos Mistérios da Antiguidade. Durante a construção desses monumentos os membros reuniam-se para trabalhar na pesquisa metafísica e nos ensinamentos filosóficos.

O fim do grande período "operativo" da construção marcou o início do trabalho "especulativo", no qual o aspecto filosófico do trabalho iniciático continuou até aos dias de hoje.

Sem dúvida, o recuo na história, através das Confrarias de Construtores, leva-nos às importantes Escolas Iniciáticas do Antigo Egipto.


FRANCO-MAÇONARIA

Uma Sociedade de Iniciação

A Franco-Maçonaria moderna almeja construir o Templo Interior e,  para isso, os símbolos são colocados à disposição dos afiliados para permitir que todos, através dos seus próprios esforços, criem as relações necessárias ao seu próprio crescimento espiritual.

A Franco-Maçonaria é uma autêntica instituição iniciadora porque transmite a verdadeira iniciação e traz, por meio dos seus rituais e símbolos, o ensinamento das antigas escolas de mistérios, dos quais é depositária e herdeira.

A Iniciação confere uma influência espiritual e particular, formalizada por ritos, cuja efectividade ultrapassa a interpretação dada e encontra na vastidão das diversas tradições a legitimidade da sua filiação.

Todo passo iniciático autêntico visa despertar o Iniciado. A melhor das instruções não pode dar o Conhecimento, porque o despertar não pode ser provocado senão por uma introspecção sistemática, que deve ser sustentada pelo conhecimento de profundos mecanismos psíquicos.


PARA QUE SE COMPREENDA

A Maçonaria é portadora de promessas. A Loja Maçónica é uma esperança. Na sua plenitude, ela prepara homens e mulheres, pela via da Iniciação, para assumirem o seu futuro.

Os Franco-maçons são construtores. Daí a necessidade do aprendizado, daí a necessidade da prova.

A Franco-maçonaria demonstra que podemos viver realizando uma actividade sadia, frutífera e com um altruísmo que nos liberta dos entraves.

A Loja convida cada um a ir ao encontro de si mesmo. O ser humano livre é o produto do trabalho que realiza. O Franco-maçom deve, portanto, vencer as suas paixões e morrer para si mesmo, a fim de renascer como Iniciado.

O pedido de admissão na Ordem Maçónica é indicativo de uma procura e de um compromisso. Esse desejo de ir além de si mesmo traz ao profano uma outra visão dos seus deveres em relação ao conceito do Divino e também em relação à Humanidade e a si mesmo.

Esse nascimento, a uma nova existência, recoloca em questão o ser. Esta é a chave da Iniciação.

Na Franco-maçonaria não se entra como numa religião. O compromisso maçónico não constitui senão a procura de uma harmonia pessoal, concretizada primeiro na harmonia da Loja à qual se está filiado/a.

Essa consciência adquire-se progressivamente, pela prática dos rituais e, igualmente, por um conjunto de trabalhos. Os estudos simbólicos em particular permitem definir o lugar que o Ser Humano ocupa nos reinos da Natureza, (mineral, vegetal, animal) para encontrar o sentido da sua existência e da sua relação versus Universo, ou seja, a consciência de tudo àquilo que o dirige ao "Uno".

Por outro lado, se está estabelecido que a Franco-maçonaria trouxe um grande aporte à Humanidade, convém lembrar que, vítima da intolerância, ela pagou um pesado tributo pela sua contribuição.

A Loja é, simbolicamente, um lugar fechado e sagrado. É nesse local, nessa Oficina, que se estabelecerão entre os/as Irmãos/ãs laços e relações privilegiados de Liberdade, de Igualdade e de Fraternidade.

A disciplina maçónica apoia-se numa Tradição, coloca em acção uma experiência do humano e do sagrado, constitui um Poder libertador.

Os graus de instrução conferidos pela Ordem de Memphis-Misraim estão divididos em três séries, que constituem: 

- do primeiro ao terceiro grau, a Maçonaria SIMBÓLICA, 

- do quarto ao trigésimo terceiro grau, a Maçonaria FILOSÓFICA, 

- do trigésimo quarto ao nonagésimo quinto, a Maçonaria HERMÉTICA ou ESOTÉRICA.

A Maçonaria SIMBÓLICA dá uma explicação do simbolismo e dispõe as primícias da pesquisa filosófica.

A Maçonaria FILOSÓFICA ensina a filosofia da história, assim como os mitos antigos. O seu objetivo é colocar no caminho a pesquisa das causas e dos efeitos originais.

A Maçonaria HERMÉTICA e ESOTÉRICA ocupa-se da alta filosofia, estuda os mitos religiosos das diversas idades da Humanidade e admite o trabalho filosófico e esotérico mais avançado



FALE CONNOSCO

se este conteúdo falou à sua sensibilidade e deseja fazer parte da G.L.S.F. - Federação Portuguesa e do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraim.

Para ser candidato Franco-Maçom é preciso reunir as seguintes condições:

  • Ser maior de idade;
  • Ser apresentado por um filiado, ou;
  • Apresentação de candidatura espontânea, com entrega dos seguintes documentos:
    • Carta de motivação solicitando admissão;
    • Curriculum vitae;
    • Registo criminal;
    • 4 fotos tipo passe.

Para mais informações pode entrar em contacto connosco para o seguinte email: 

geral@glsf-federacaoportuguesa.pt  

Para candidatura espontânea deverá fornecer as seguintes informações:

  • Nome:
  • Endereço:
  • Telefone:
  • Data de nascimento:
  • Nacionalidade:

O compromisso maçónico implica, naturalmente, no plano material, o desenvolvimento, conservação e manutenção das estruturas administrativas. Necessita, portanto, de uma contribuição financeira.

Obs.: Se for Maçom, informe o Rito e Obediência a que pertence.